segunda-feira, 23 de abril de 2012

Mãe: Além de tudo, fonte de alimento.



Quando falamos em amamentar, logo pensamos em saciar a fome do bebê, colocando leite no seu estômago. Amamentar é muito mais do que isso. O seio da mãe é o segundo útero do bebê. Dentro do útero ele recebe, através do cordão umbilical, o sangue da mãe com todos os nutrientes para a sua formação. Ao nascer, ele continua necessitando desse sangue para o seu desenvolvimento motor, psicológico, emocional,... só que agora através do leite. O leite materno é o sangue da mãe transformado em leite. Por isso, nenhum leite materno é fraco. O bebê, ao nascer, apenas muda de lado, antes era ligado à mãe, pelo lado de dentro, agora ele continuará ligado, só que  pelo lado de fora .

Ah, mas será que meu leite não é fraco e devo iniciar complemento? (Quem nunca ouviu isso, né?) Não existe leite fraco ou forte. Existe, somente, o leite apropriado para cada bebê, com a composição nutricional geneticamente determinada para o seu adequado crescimento e melhor desenvolvimento. Leite Materno é a melhor fonte de vitaminas para um bebê. Não importa qual seja o complemento, nenhum chega aos pés de ser tão nutritivo. Cientificamente comprovada, a amamentação é importantíssima para o desenvolvimento dos bebês, principalmente quando se amamenta em Livre Demanda (na hora em que o bebê desejar).

Ah, mas meu bebê está me fazendo de chupeta. Primeiro, os bebês tem uma necessidade grande de 'sugar', então por isso muitas vezes você percebe que ele não está com fome, mas sim, querendo saciar essa sua outra necessidade. Segundo, o bebê não solicita o peito só quando está com fome ou quando precisa sugar, mas também como fonte de proteção e segurança.

O tempo 'mínimo' de amamentação recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), são os 6 primeiros meses. A mulher precisa ser incentivada à amamentar. É um ato nobre, um ato de amor, que requer carinho, paciência e dedicação, e nós somos sim capazes.
Muitas mulheres voltam à trabalhar, muitas vezes antes dos 6 meses, mas deve-se lembrar que antes de pensar em qualquer outra maneira de alimentação para o bebê, pode-se ordenhar o Leite Materno e deixar para que o cuidador sirva à criança no momento em que ela assim desejar.
Quando a mulher não trabalha, ou tem mais tempo livre para amamentar, é interessante mostrar que os 6 primeiros meses são o mínimo, mas quanto mais tempo o bebê mama, mais forte e saudável ele fica.
Seu bebê não terá sede, não há necessidade de oferecer água na mamadeira, nem cházinhos para cólicas, lembre-se, o Leite Materno é fonte completa para todas as necessidades nutricionais do seu bebê!
Acredite, nosso corpo é perfeito, temos o dom e a capacidade de nutrir, alimentar e dar amor dedicando o nosso tempo para amamentar nossos pequeninos!

Caso tenha qualquer problema, dúvida ou dificuldade em amametar, procure o Banco de Leite Materno mais próximo, eles te atenderão com muito carinho!

sábado, 21 de abril de 2012

12 Mitos e verdades sobre parto domiciliar!



Mitos do Parto em Casa I: a parteira chega a cavalo ou de bicicleta, e a tiracolo uma bolsa com 3 panos lavados e um livro de rezas.
Verdade: o material que vai no carro do profissional inclui oxigênio, máscara, ambu, material de sutura, anestésico local, instrumentos esterilizados, drogas para contenção hemorragia, luvas estéreis e outros 20 itens.

Mitos do Parto em Casa II: a parteira é uma senhora boa e rezadeira de 70 anos, que aprendeu o ofício com sua mãe.
Verdade: o profissional que atende parto domiciliar é médico, ou enfermeira obstetra, ou obstetriz, formados em cursos superiores e com experiência em atendimento de partos normais, com e com complicações.

Mitos do Parto em Casa III: A ideia é nascer em casa custe o que custar, então se complicar, complicou, paciência.
Verdade: o parto começa em casa, mas acaba onde tiver que acabar. Se houver algum sinal de que talvez o parto possa vir a complicar, já é feita a remoção para o hospital.

Mitos do Parto em Casa IV: nos países da Europa onde existe o parto em casa, há uma ambulância na porta de cada mulher que está em trabalho de parto.
Verdade: PUTZ!!! Essa é a maior de todas as mentironas do século XXI! Não existe ambulância na porta em nenhum lugar do mundo!

Mitos do Parto em Casa V: Qualquer mulher pode conseguir um parto em casa.
Verdade: Mulheres que desenvolveram complicações não poderão ter um parto em casa, porque os riscos são aumentados.

Mitos do Parto em Casa VI: Se o bebê precisar de alguma coisa, ele vai morrer.
Verdade: Todo o material que tem para ajudar um bebê num hospital também está presente no parto em casa. Só não será possível fazer assistência a longo prazo pela falta de equipamento adequado.

Mitos do Parto em Casa VII: Se a mulher “rasgar” ficará aberta para sempre, amém.
Verdade: O profissional tem todo o material para reparação de lacerações, do anestésico aos fios especiais de alta absorção.

Mitos do Parto em Casa VIII: Um parto de baixo risco vira de alto risco de uma hora para outra
Verdade: Menos de 1% das complicações acontecem de uma hora para outra. A maioria são longas evoluções de horas e horas, até se configurar uma mudança de faixa de risco.

Mitos do Parto em Casa IX: depois do parto fica a sujeira para a família limpar.
Verdade: Faz parte do atendimento do parto a limpeza completa de todo o ambiente onde o bebê nascer, a retirada dos vestígios de sangue, e a arrumação.

Mitos do Parto em Casa X: O parto em casa está proibido ou os médicos estão proibidos de atender parto em casa.
Verdade: Nâo existe qualquer proibição. O Conselho de medicina de SP publicou uma matéria de jornal interno dizendo que não aconselha. Isso não é proibição. O conselho tem todas as ferramentas legais para proibir, mas não o fez.

Mitos do Parto em Casa XI: Há grande risco de contaminação, pois não é possível esterilizar a casa.
Verdade: primeiro que o hospital não é esterilizado, pelo contrário, está cheio de bactérias resistentes. Segundo, que o parto normal não ocorre em local estéril em qualquer lugar do planeta.

Mitos do Parto em Casa XII: O bebê tem que ficar em observação depois que nasce, por isso precisa de enfermeiros no hospital.
Verdade: O bebê fica em observação pela equipe após o nascimento e tal qual no hospital ficará em alojamento conjunto com a mãe, recebendo as visitas diárias até a “alta”.


Por Ana Cris Duarte – Obstetriz –  São Paulo
www.maternidadeativa.com.br

quarta-feira, 18 de abril de 2012

De quem é o parto mesmo?



Na nossa cultura, muito foi perdido. Esquecemos que o direito de parir é da mulher. Que temos, podemos e devemos fazer as coisas de acordo com a nossa vontade. Infelizmente, muito foi dramatizado, fazendo com que o Parto Natural parecesse algo assustador. Se você parar pra perguntar pra alguém, dirão: Parto Normal/Natural? Maluquisse. Eu não quero sofrer! Mas pera lá, nem toda dor é de sofrimento. Ok! Ninguém quer sentir dor também, ninguém gosta, mas a dor do parto é uma dor boa! O problema, é que fizeram com que isso parecesse algo ruim. Tiraram o direito da mulher decidir aquilo que ela quer.

Muitas vezes somos manipuladas pra fazer a vontade dos médicos obstétras, porque afinal, é muito mais 'cômodo' decidir um dia, ir no salão de cabeleireiros, fazer cabelo/mão/pé/depilação/maquiagem, pegar a malinha e chegar toda bonitona, deitar numa maca e deixar com que façam todo o restante do trabalho. Mas antes de ser 'cômodo' pra mulher, é cômodo para o médico que não perde noites, nem finais de semana com família por conta da 'mãe radical' que decidiu ter seu filho de forma natural. Perai, mas é desfile de moda ou o que? Quem perguntou se o bebê já estava pronto pra nascer?! O trabalho de parir é da mulher gente, não tem jeito. Eu finalizei meu parto descabelada, suada, cansada... mas IMENSAMENTE realizada!

Hoje, eu sou sincera, fico triste quando alguma mulher me diz que teve que passar por uma cesárea. Mais triste do que isso é escutá-las dizendo: Eu tentei parto normal, mas não deu! Ou: -Eu queria, mas o médico não quis. Bah!
 

O índice de cesáreas vem crescendo muito todos os anos, e apesar de ela ser um procedimento feito para salvar vidas, hoje não consigo aceitar essa quantidade alarmante de mulheres que passam por isso. Esses dias, inclusive, assisti a uma cesárea gravada. Nunca tinha parado pra ver, de verdade... Nunca quis assistir a cenas fortes como aquelas. Mas hoje, depois de ter parido, eu tomei fôlego e pedi pra dar o Play! Triste, fiquei muuuuuito triste. Eu tive vontade de entrar no vídeo e tirar todo aquele monte de aparatos de lá e 'salvar' a minha amiga... haha! Eles forçaram a sua barriga, eles empurraram o bebê, e pior do que isso, mesmo antestesiada, ela sentiu tudo! Ok, não tô aqui pra dramatizar nem assustar ninguém, mas que isso me assusta (e muito) eu não posso negar!

A intenção desse post é relembrar as mulheres o quanto nós somos ESPECIAIS. E escrevo em Capslock porque sei que temos mérito para isso! Nós mulheres nascemos com o dom de gerar uma vida, de parir e de criar um bebê. Não teríamos esse dom, se não fôssemos capazes, certo? O que estamos precisando mesmo é de mais informações. É saber as reais necessidades de uma cesárea, de um parto com intervenções. Poucas mulheres sabem de tudo o que precisarão passar, ou quais opções elas tem. Por receio, medo, tabu, polêmicas, as mulheres não pesquisaram mais, não se informaram, não pararam pra pensar que certas coisas não precisam ser mudadas e uma delas é a forma de trazer nossos filhos ao mundo. Elas aceitaram o que nos foi imposto. Mas isso pode ser mudado, nós podemos salvar as mulheres de passar por situações assim. Podemos SIM deixar de sermos telespectadoras, para sermos protagonistas do nosso parto e
resgatar o amor pelo ato de parir que tínhamos antigamente.

PARIR é transformador. É divino! É a passagem entre deixar de ser apenas filha, para tornar-se mãe! O lance é voltar a olhar tudo isso com olhos de amor, e não abrir mão do direito de entender e decidir pelo que se quer. Parir não é sofrer, não é ser desrespeitada, não é ser violada. Parir é se permitir vivenciar uma das experiências mais especiais e importantes na vida de uma mulher!

Seja DONA do seu parto. Permita-se! É direito seu!



terça-feira, 17 de abril de 2012

A favor da 'cama compartilhada'



Esse assunto é bem polêmico e cheio de preconceitos. Eu mesma nunca tinha parado pra pensar sobre isso, mas não é que me tornei praticante da cama compartilhada (dormir junto com o bebê) poucos dias depois que Gabriel nasceu? E então, a partir dai é que fui pesquisar mais sobre o assunto.

Bom, antes dele nascer compramos bercinho, tudo bem ajeitadinho pra ele ter seu próprio espaço, mas nunca me dei conta de que isso tornaria o nosso contato um tanto quanto 'distante'. Nas primeiras noites eu morria de medo de deixá-lo sozinho no carrinho, ele regurjitava e isso me deixava insegura pensando que ele podia engasgar. Então, mesmo que eu quisesse, não conseguia dormir bem com ele deitado longe de mim. Por algumas horas no meio da noite, ele permanecia deitado no carrinho ao lado da cama, (já que no bercinho era colocar e acordar). Eu levantava, amamentava (sentada na cadeira de amamentação), colocava no carrinho e voltava a dormir. Menos de 2hs depois o processo todo se repetia, isso quando eu não acabava dormindo na cadeira mesmo junto com ele. Eu percebi que me sentia muito esgotada, as minhas noites não rendiam e durante o dia eu não conseguia dormir. Sei que demora também um tempo até nos acostumarmos com a rotina do recém-nascido, mas essa de ter que levantar de madrugada pra amamentar, estava me matando, e também pela preocupação que eu ficava durante a noite toda longe dele.

Uma bela noite (não me lembro exatamente a partir de quando), eu resolvi amamentá-lo deitada. Já tinha escutado dizer que isso era bom e tal, mas não pensei que se tornaria tão automático dar de mamar praticamente dormindo e continuar a dormir abraçadinha com o pequeno! Foi a melhor decisão que tomei. A partir dai, não teve um dia que tentei mantê-lo dormindo longe de nós. Não tentei mais carrinho, não tive mais que acordar a noite. Percebi que ele dorme melhor e mais tranquilo, por mais horas seguidas. Só vi vantagens!

Há quem diga que dormir junto com bebê faz mal, que é perigoso pra ele, de sufocar, etc, etc, etc... Mas só quem dorme junto com um bebê sabe que isso é praticamente impossível, já que nós temos o instinto de proteger, e qualquer movimento do pequeno, despertamos!
Muita gente diz que isso acostuma mal o bebê. Que faz com que fique mimado, que ele precisa ter sua independência e deve começar pelo seu próprio bercinho, num quarto separado (o que hoje pra mim, não faz o menor sentido).

Também tem aqueles que falam que isso interfere na intimidade do casal, e bláblá... Mas esse é outro tabu! Casais que tem realmente sintonia conseguem se entender e se adaptar com todas as mudanças, principalmente quando os dois vêem o quanto a cama compartilhada faz bem pra família.

No nosso caso, Vinícius também é a favor. Ele já percebeu o quanto Gabriel dorme melhor, mais calmo e o quanto eu também consigo dormir melhor. Já escutei até ele dizendo que nem percebe quando nós acordamos pra que Gabriel possa mamar (e confessando aqui, eu lembro de relance que ele mamou, mas sei que nem mesmo ele acorda direito e já está mamando..haha!)

Bom, cada um tem seu jeito, suas escolhas, suas decisões, mas aqui em casa a cama compartilhada tem sido muito bem vinda, trouxe união, sinto meu pequeno bem pertinho de nós cada dia mais. Essa história de que bebê tem que ter independência é exigência de Pediatra, que desde cedo nos instrui a ficar distante dos nossos filhos.

Imagina que a primeira noite de Gabriel, ele dormiu entre nós dois, e foi maravilhoso e inesquecível. Quando viveríamos isso, dentro de um hospital?

Achei alguns trabalhos científicos onde os autores acompanharam por vinte anos as características de bebês que haviam se tornado “independentes” no conceito ocidental (não chora e dorme muito), com outros que viviam em comunidades alternativas e que tiveram um contato maior com os pais, inclusive dormindo juntos. Não se encontrou evidência social, cognitiva, emocional ou fisiológica que demonstrasse alguma vantagem em bebês que dormem sós. Por outro lado, os bebês que dividiram a cama com os pais tinham menor representação em grupos com doenças psiquiátricas, demonstravam um melhor conforto com a identidade sexual, eram adultos mais independentes, com melhor controle emocional e de estresse (Heron, 1994).

Eu sou a favor e recomendo. Seu bebê não será um ser maléfico e manipulador, fique tranquilo. Eles querem, e na minha visão precisam, de contato integral. Colo o tempo todo, carinho, olho no olho, dormir junto. Com a cama compartilhada, ele perceberá que ali tem seus pais, passando segurança pra que ele cresça uma criança mais equilibrada e feliz! Não consigo crer que uma criança possa ter problemas por ser criada na base da atenção integral. E acho mesmo que as coisas acabaram se atropelando na nossa cultura. Eles nascem cedo, são separados dos pais cedo. Vão para a escola cedo, aprendem a ler cedo. Hoje, fazer o bebê dormir em um quarto separado dos pais me parece pular uma etapa.

Mas é para sempre? Claro que não, nada é. Pouco me importa se vai levar 2 anos ou 6. Haverá um dia em que se ele se sentirá preparado para dormir só.

Vou celebrar essa separação nesse tempo. Mas enquanto ele precisa do grude, eu estou aqui!



domingo, 15 de abril de 2012

Relato de Parto - Natural Domiciliar com Parteiras

Bom, é um prazer escrever este relato de parto, afinal, pra mim tudo isso foi uma vitória, de muita superação.



Durante toda a minha gestação, eu não tive um GO fixo. Comecei passando pelo Hospital Antoninho da Rocha Marmo, onde um médico me atendeu, e logo me transferiu para o Projeto Casulo pois havia detectado nos meus exames, Hipotireoidismo. Até então, eu acreditava estar saudável, mas não tinha nem pensado ainda sobre o parto, era muito cedo (ledo engano..haha).

Continuei fazendo todos os exames de pré-natal necessários, passei pelo Projeto, tomei a medicação que a médica me passou para Hipotireoidismo. Então, de repente, aproximadamente quando estava com 30 semanas, fui transferida para o Hospital Municipal da Vila.
Como sempre escutamos histórias, das mais malucas sobre hospitais municipais, eu fiquei muito receiosa.
Não tive coragem nem de pensar em fazer o meu parto naquele hospital. Então comecei a pesquisar sobre outras alternativas de parto.

Meu pai insistia em querer me ajudar, a até pagar meu parto, então procuramos um GO da família. Quanto mencionei que tinha muita vontade de fazer Parto Normal, ele riu e me disse que eu não aguentaria. Isso me deixou bastante chateada, então continuei pesquisando sobre os tipos de parto e aquilo que eu acreditava começava a ser revelado pra mim.
A um tempo atrás, uma amiga havia me dito que fez parto natural, que foi em casa e tal, mas eu acabei não pegando muitos detalhes, apesar de ter achado maravilhoso tudo aquilo, mas nem imaginava que engravidaria, então acabei não conversando muito sobre o assunto.
Então, de repente eu encontro 'Parto Natural acompanhado por Doula', etc... Santa internet, me ajudou muito a encontrar as pessoas certas!

Um belo dia, encontrei o site 'doulas' e lá em 'encontre uma doula', eu encontrei a Flávia Penido. Li toda a descrição do trabalho dela, e admirei muito tudo aquilo. Logo entrei em contato!
Flávia foi sempre muito tranquila comigo, me esclareceu bastante coisa que eu não entendia, me mostrou alguns caminhos, mas deixou que eu mesma decidisse aquilo que eu queria. Nos encontramos, conversamos. Estava decidida a fazer o meu parto natural humanizado pelo Hospital São Francisco, em Jacareí. Mas de repente, sem que eu ao menos esperasse, o meu pai me perguntou se eu não tinha vontade de ter o bebê em casa, afinal, ele não teria condições de pagar pelo hospital, etc. Tudo mudou na minha cabeça quando meu pai me falou sobre isso. Do fundo do meu coração, era isso o que eu queria. Apesar de saber que muitas vezes o hospital é necessário, eu preferia muito que meu filho chegasse num local que eu me sentiria segura, e de longe esse local seria minha casa.

Fui à todas as rodas de gestante (que não foram muitas, afinal, acabei descobrindo esse 'novo mundo' no final da gestação), mas pude aproveitar todo o tempo em que estive com as gestantes, com a minha doula querida. Conheci duas parteiras, enfermeiras obstetras, queridíssimas: Patrícia Borges e Katia Zeny. Elas foram maravilhosas comigo, me esclareceram muitas dúvidas, medos, etc.
Apesar de tudo isso estar indo muito bem, ficava a dúvida: Hipotireoidismo prejudica o parto domiciliar? Então fazendo os exames novamente, eis que descubro um erro médico: Eu não tenho hipotireoidismo. E tomei remédio por 3 meses. Fiquei muito chateada por ter tomado remédio sem necessidade, mas fiquei feliz porque agora não havia mais nada que impedisse a minha decisão.
Mas ao contrário do que eu imaginava, muitas pessoas ficaram contra. Eu até entendo, sei que pra muita gente essa nossa postura é um tanto quanto radical, mas eu procurei me manter calma e firme sobre aquilo que queria. Minha mãe estranhou bastante, tinha muito medo do que pudesse acontecer, e tal... As parteiras conversaram com ela, mas estavam realmente com medo de que algo pudesse atrapalhar todo o trabalho de parto, afinal, ela estava insegura. Eu, apesar de tudo, insisti na idéia, mesmo sabendo que ela estava insegura e que podia acabar causando certo desconforto.

Em meu ultimo ultrassom, com 34 semanas, descobri que o Cordão Umbilical estava enrolado no pescocinho de Gabriel. Se eu estivesse sendo acompanha direto por um GO, sem dúvida nenhuma esse seria um dos motivos dele me dizer que eu teria que fazer uma Cesárea. Confiei no meu instinto, em tudo o que li e não dei muita atenção a isso, então nem comentei com ninguém.

Dia 10 de fevereiro, pesquisando na internet, já muito ansiosa, eu descobri um método de trabalhar o nosso psicológico para a chegada do bebê. Todo mundo sabe que o bebê nos ouve, mas mais ainda do que isso, ele 'sente', então escrevi uma carta pra ele, dizendo que já estávamos preparados esperando pela sua chegada, que queríamos muito que ele viesse, e que me ajudasse à certa forte durante o parto. Até comentei com a Flávia sobre isso, e ela achou ótimo, e combinou comigo de ir na segunda-feira em casa para fazer um escalda-pés relaxante, e a pintura da barriga.

No dia 12 de fevereiro (domingo), às 4hs da manhã, eu acordei para beber água e ir ao banheiro, como de costume. Já de 40 semanas e 1 dia, alguma coisa estava diferente. Eu não sabia se eram os pródumos, se eu tava tendo um alarme falso, ou se era apenas um 'piriri' por alguma coisa que eu tinha comido no dia anterior. Mas fui ao banheiro e fiquei lá por um bom tempo. Dizem que isso foi a limpeza de preparação para o bebê né? Bom, voltei a dormir, calmamente. Nem comentei nada com ninguém, mas a partir daquele momento, à cada 30 minutos eu acordava sentindo pontadas, dores no pé da barriga, desconforto e dor nas costas. Minha barriga ficava bastante dura, mas não sentia dores na barriga em si, mas sim bem embaixo. Achei que eram as Braxton Hicks que estavam aproximando o momento do parto. As 8hs da manhã, acordei. Levantei, tomei um bom banho, deixei bastante água escorrer pelas minhas costas. Mas parecia que cada vez que eu deixava a água cair, mais intenso tudo aquilo ficava, mais real estava se tornando. Então, minha ficha caiu. CHEGOU A HORA! Apesar de não assumir isso pra ninguém, eu sai do banho, fiz um copo enorme de chá de camomila (o meu preferido na gestação) e mandei ver. Voltei a deitar, mas meu alarme soou, pedindo pra que eu cutucasse o Vinicius e informasse que eu estava tendo dores e que provavelmente a hora tinha chegado. Ele ficou um tanto assustado, mas parecia não acreditar muito, haha! Demorou pra ficha cair, e quando caiu, começamos a anotar o tempo das contrações. Mandei sms pra Flávia, que me disse pra ficar no chuveiro, pra tentar descansar. Mas desde as 4h da manhã eu já tinha feito isso, e o desconforto só aumentava.

Então anotando o tempo das contrações, eu percebi que elas estavam constantes, mas que não tinham um tempo exato de duração e de espaçamento entre uma e outra, mas o tempo estava curto entre elas, o que me deixou bem alarmada. Entrei novamente no chuveiro, quem disse que consegui ficar? Cada minuto que eu passava lá, o desconforto se intensificava e eu senti que precisava ter mais alguém por perto, além do Vinícius. Mandei uma sms para a Patrícia também, que foi super boazinha e me disse que achava que eu já estava entrando em trabalho de parto, e que estava indo pra lá. Flávia também me disse que estava indo!

Ambas chegaram, quase ao mesmo tempo. Patrícia escutou o coraçãozinho de Gabriel, que estava batendo no ritmo certo, dizendo que tudo estava bem. Minha pressão também ok! E então o exame pra saber se eu já havia dilatado. 3 dedos de dilatação. Achei o máximo, já que eu imaginava que de repente minha dilatação pudesse demorar a acontecer, mas não foi assim como imaginei, ufa, ainda bem.. haha! Eu, deitada na cama, com o Vinicius do lado e escutando as meninas conversarem. Engraçado que eu parecia estar em outro lugar,
bem longe, bem distante, mas ainda assim escutava no fundo as conversas. Elas descobriram que a tampa da banheira tinha sido esquecida num outro parto que fizeram. Flávia tentando arrumar um jeito de tampar o buraquinho, pra poder encher a banheira, que eu tanto pedi à ela. E ela disse isso mesmo: -Poxa vida, ela queria tanto a banheira! Vamos dar um jeito!
A Katia chegou, foi comprar uma nova banheira, mas parece que veio com defeito também! Eu pensava realmente que a banheira seria de extrema importância, já que sempre que eu me imaginava parindo, eu me via dentro da banheira. Talvez por achar esse um dos partos mais lindos! E elas conseguiram consertar e encher a banheira, e então entrei. Engraçado, não era como eu tinha imaginado..haha! Eu achei delicioso por um tempo, mas logo em seguida as contrações vieram mais fortes e mais fortes, e eu comecei a me incomodar. Me mantive lá por um tempo, enquanto estava me sentindo confortável, mas logo meu instinto pediu que eu saísse e assim fiz.

As horas passaram, eu não tinha mais noção de nada. Só queria ficar no quarto, quietinha. Sons me incomodavam, eu nem queria abrir os olhos. A contração vinha, e eu vocalizava, mas de maneira tímida. E o tempo ia passando, passando... Eu procurava posições, de quatro, apoiada em almofadas, tentei entrar no chuveiro de novo, fiquei na banheira mais um pouco, e nada me deixava confortável. A cada contração, eu tinha vontade de mudar de posição. Mas estava num estado de trânse verdadeiro, a cada contração imaginava meu bebê se aproximando, conversava com ele em pensamento, mentalizava todo o processo que estava acontecendo dentro de mim.

Chegou um momento, em que eu estava exausta. Não conseguia comer nada, e por isso me enfraqueci. As meninas me ofereceram chocolate para dar energia, e eu bebi bastante água durante todo o processo. Patrícia me examinou novamente para ver a dilatação, não sei dizer bem quanto tempo depois, mas em um momento em que eu achava que não iria mais aguentar, que eu dizia à elas que não estava conseguindo e tal.. haha (dizem que é quando já está próximo do bebê nascer e a gente acha mesmo que não vai dar mais), e ela me disse: 'Fran, 9 centímetros de dilatação.' Que alegria!!!! Eu nem acreditava!! Perguntava repetidamente para elas: É verdade? 9?? E um sorrisão! Hahaha.. Ufa, que alívio, faltava pouco!!!! Era um misto de ansiedade, com cansaço, com expectativa e preocupação pelos meus pais que estavam esperando que desse tudo certo (aliás, esse foi um dos motivos de eu ter me travado e o processo de parto ter demorado mais do que eu esperava, a preocupação com eles.)

Flávia me disse para entrar no chuveiro novamente. No meu banheiro, aonde ficava um box de alumínio fica um suporte super resistente, que meu pai ficou de consertar. A grande criatividade das meninas permitiu que elas pensassem em pendurar um tecido, e que eu me pendurasse ali. Foi muitoooooo bom isso! A água escorria pelas minhas costas e eu ia descendo, segurando o tecido. Demorou até que eu pegasse o jeito e conseguisse me deixar soltar!!! Isso sem dúvida me ajudou bastante. Foi onde eu já conseguia sentir a cabeça do Gabriel descendo. Deitei no chão, ajoelhei, fiz todas as posições que vocês podem imaginar. As meninas me deram muitoooooo carinho e isso com certeza me auxiliou! Flávia até anotou num caderno as minhas frases no expulsivo: 'Eu tô com dor, mas eu tô feliz.' Haha! 'Se eu quero, eu posso e consigo.' Enfim, falei várias coisas, chorei, sorri...me libertei!!

Minha bolsa não estourava, elas acharam por bem ajudar, e então estouraram a minha bolsa. Não dói nada, mas a sensação é esquisita.. haha.. E sai muitooo líquido!
Meus pensamentos ficaram meio fora de ordem depois do parto, não consigo me lembrar da ordem das coisas, foi mais sensação mesmo sabe? Haha!

Bem, então eu estava no banheiro.. Vinícius estava deitado na cama, e a cabeça já estava no caminho. Eu sentia muita vontade de fazer força, e fui fazendo. Força, força, força... E de repente eu senti a cabeça quase coroar. As meninas correram pra chamá-lo, e então, ele veio me apoiar! Me segurou com seus braços, fez uma ponte de apoio para mim, onde eu pude fazer toda a força necessária!!! Eu já estava muito emocionada, sentia que aquele era o momento... Então fiz FORÇA!!!! A cabeça coroou!!!! Meu Deus, que sensação intensa!!! Precisei mudar de posição, daquele jeito não conseguia fazer mais força. Fiquei de cócoras... e então, a cabecinha dele desceu, amparado pela Kátia!!

QUE SENSAÇÃO MARAVILHOSA! A 1:18 do dia 13 de fevereiro, ELE NASCEU!! Bem, saudável, lindo, sem nenhuma volta do cordão umbilical em seu pescoço (ela se soltou sozinha, e mesmo se não tivesse soltado, nos tiraríamos sem problema algum!).

Toda a dor já havia passado, e então eu peguei meu filho nos braços!!!!! Minha benção, meu amor, você chegou!!! Eu e Vinicius abraçados, muito emocionados... Olhando aquele ser pequenininho, tão dependente, tão delicado. CONSEGUIMOS!!!!

E então, ouvi com muito carinho do meu companheiro: -Parabéns amor, você é guerreira, você conseguiu, nosso bebê é lindo!!!!
Meus pais vieram, olharam ele... foi um alívio porque eles já estavam bem preocupados pela demora! No total, foram quase 22 horas de trabalho de parto.
As meninas me auxiliaram a colocá-lo para mamar! Que delícia aquele cheirinho de bebê recém-nascido. Vinicius então cortou o cortão umbilical, assim que parou de pulsar. Flávia me deu uma sopinha deliciosa que meu pai fez, na boca, com maior carinho! Eu digo, elas foram maravilhosas!!!!

Foi uma das noites mais perfeitas da minha vida! Ele dormiu na mesma cama que a gente, eu quase não dormi. Ele ao nosso ladinho, e eu ainda estava meio atordoada com tudo aquilo. Demorou até que eu voltasse ao meu estado normal... Eu via e falava com as pessoas, mas é como se eu não estivesse ali.. engraçado! Haha!

Hoje me sinto uma OUTRA mulher. Me sinto poderosa, acredito mais em mim. Sei que tudo depende da nossa cabeça e do nosso coração, e que não tem NADA que a gente não queira, que possa ser feito. Quando a gente quer, a gente pode e consegue! Basta acreditar e querer verdadeiramente! Bato no peito e digo SOU PODEROSA!

Meu conselho é que as mulheres sempre se sintam seguras, confiem em si. Eu confiei em mim, mas por um lado estava insegura pela reação da minha mãe com tudo aquilo, então pela preocupação, sei que acabei me 'retraindo' um pouco, o que prolongou o tempo de duração do parto! O lance é RELAXAR!

Hoje defendo com unhas e dentes o Parto Humanizado, em especial o Parto Domiciliar. Sou muito feliz por essa decisão, por ter insistido naquilo que queria e ter ido até o final! Muito obrigado por todo o carinho e toda a força que essas mulheres me deram!



Patricia, Flávia e Katia! Eu sou muito grata e não tenho palavras pra descrever o sentimento que tenho por vocês hoje. É muito especial!!!

Um beijo grande!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

2 meses, ou 60 dias ou 1.440 horas de Gabriel


Gabriel nasceu com 3.300kg à 1:18 do dia 13 de fevereiro. Veio trazendo luz, cor, alegria, felicidade, realização! E hoje, com 60 dias me sinto a mulher mais FELIZ e completa desse mundo!

Desejo todos os dias que o tempo passe bem devagarzinho pra eu poder aproveitar cada segundo perto dele. Cada mamada, cada carinho, cada nova descoberta. É incrível, como cada dia que passa ele está diferente. Como cada dia que passa eu também estou diferente (haha!). Eu sou feliz por ser mãe dele, um bebê tão bonzinho, sorridente. Ele é um bebê feliz, eu sinto isso em seus olhinhos brilhantes me olhando tão profundamente!

Agradeço à Deus por me dar a chance de ser mãe. Por me proporcionar essa riqueza!
Nunca imaginei sentir tanto amor...

Feliz 2 meses, meu Titi!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Quem veio primeiro, o peito ou a chupeta?

Sim, gente... Bebês choram! E eles choram por diversos motivos: Fome, sede, calor, frio, cólica, dor de ouvido. Por estarem passando pelos saltos de crescimento e desenvolvimento e se sentirem 'deslocados'. Por quererem amor, carinho, atenção. E nada disso significa que o seu bebê está fazendo 'mãnha', especialmente se ele for novinho. Bebês novinhos não sabem fazer mãnha, porque eles ainda não sabem 'manipular' o pensamento dos adultos.

Tudo bem, em algum momento você se vê cansada, esgotada, não sabe o que fazer pro bebê parar de chorar. Então dê amor, embale, respire fundo. Se tiver quem te ajudar, peça pra ficar com ele por uns minutinhos, até que sua paciência volte ao estado normal (hahaha!). Se não tiver quem te ajudar a acalmá-lo, conte até dez e pense que ele é um ser completamente indefeso e está passando por um momento difícil e então precisa de você.

Mas por favor, não pense em dar chupeta! Ela faz mal, é fria, é de borracha. Faz seu bebê ficar dependente de um objeto que é desnecessário em sua vidinha!

Bebês novos tem uma necessidade grande de sugar, então de vez em quando ele vai querer ficar no seu peito só pra sentir teu cheirinho de mãe e chupetar um pouquinho, mas me diga, que mal tem nisso? Pensa que coisa mais deliciosa, ele quer estar pertinho de você!!! Não substitua um ato de amor por um objeto que pode trazer vários problemas pra vida dele.

Durante a gravidez eu sempre bati o pé contra a chupeta. Não comprei nenhuma, mas ganhei. Mesmo assim insisti no que sei que é certo pro meu filho. Bom, a minha história é meio triste, fui dependente da chupeta por anos. Até os meus 7 anos estava eu lá, mocinha, toda bonitinha e com aquele trambolho enfiado na boca! Pensa, não foi fácil pra que meus pais tirassem de mim. Resultado: Tive que usar aparelho ortodôntico por 5 anos e mesmo assim, minha arcada dentária é torta. Horrível!

Por mais que digam que isso acalma o bebê. Gente, se o bebê tá chorando, é porque tá precisando de alguma coisa, e ainda que seja só carinho, isso não deixa de ser uma necessidade, certo? Se ele quer te chupetar, dê o carinho que ele precisa, essa fase vai passar tão rápido e logo você sentirá saudades. Tenho certeza que as mães de antigamente, que não conheciam chupeta, sobreviveram, afinal, o que veio primeiro, o peito ou a chupeta?!

A sociedade continua impondo essas posturas pra nós, mas não é porque todo mundo hoje em dia faz, que precisamos fazer também. Pesquise, procure saber. As vezes um objeto que parece tão inofensivo acaba trazendo alguns problemas desnecessários pro seu filho.

Pense antes, vale a pena?!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Eu não nasci mãe, mas a mãe nasceu em mim!

E quem disse que é fácil se ver com um bebê nos braços, no dia seguinte de toda aquela mudança e todo o processo que passamos? Estamos nos sentindo cansadas, e ao mesmo tempo, queremos nos doar e começar a tomar posse daquilo que somos agora: Mães!

Eu mesma não sei dizer quanto tempo demorou pra minha ficha cair. E pra falar a verdade, eu olhava pra aquele serzinho tão delicado e me sentia apavorada, imaginando o tamanho da responsabilidade que isso me traz. Logo eu, que nunca fui muito de ter coisas pra me prender. Sempre tive a minha independência e agi conforme o que eu achava certo pra mim, agora tinha uma pessoa a quem dar exemplo. Pois é!

Já ouvi muitas mulheres dizendo se sentir aterrorizadas, acredito que isso seja absolutamente normal. Tem aquelas também que passam pela depressão pós-parto, que também não deve ser muito fácil, mas sei que tudo isso acaba fazendo parte da natureza feminina, afinal, somos uma bomba de hormônios carregando no nosso corpo aquilo por 9 meses.

Bom, logo que Gabriel nasceu, eu estava em um estado tão forte de trânse que via tudo aquilo acontecendo como se fosse um filme em que eu era protagonista (ufa, protagonista*, é tão bom saber que eu fui a dona do meu parto, mas isso eu conto pra vocês com calma depois), enfim, tudo aquilo que a gente imagina durante todo o tempo da gravidez se torna real em questão de segundos.

Eu posso dizer que a mãe nasceu em mim, que ela floresceu trazendo vida à minha vida, que andava tão cinza. Eu me tornei mãe e me tornei mulher. Eu senti vontade de me dedicar à alguém de verdade, a me doar e a fazer tudo o que fosse necessário para a sua felicidade. E sua felicidade é algo inexplicavelmente importante pra minha vida.

Hoje, eu quero ser uma mulher melhor a cada dia e aprender a andar com passos firmes para evitar tropeços. Eu sei que eu vou errar, sou Ser Humano. Mãe também erra, né? Haha! Mas enquanto eu puder, vou escolher os melhores caminhos que me for possível, vou repensar meus valores, minhas escolhas, porque hoje eu sei que ele depende de mim, e que meus exemplos serão de ouro para ele!

Um grande abraço às mulheres que conheço, as que não conheço e as que ainda vou conhecer. Eu hoje admiro o sexo feminino muito mais do que jamais imaginei.

Bem vindas ao meu Blog! Espero que gostem...

Yes! We Can!