domingo, 15 de abril de 2012

Relato de Parto - Natural Domiciliar com Parteiras

Bom, é um prazer escrever este relato de parto, afinal, pra mim tudo isso foi uma vitória, de muita superação.



Durante toda a minha gestação, eu não tive um GO fixo. Comecei passando pelo Hospital Antoninho da Rocha Marmo, onde um médico me atendeu, e logo me transferiu para o Projeto Casulo pois havia detectado nos meus exames, Hipotireoidismo. Até então, eu acreditava estar saudável, mas não tinha nem pensado ainda sobre o parto, era muito cedo (ledo engano..haha).

Continuei fazendo todos os exames de pré-natal necessários, passei pelo Projeto, tomei a medicação que a médica me passou para Hipotireoidismo. Então, de repente, aproximadamente quando estava com 30 semanas, fui transferida para o Hospital Municipal da Vila.
Como sempre escutamos histórias, das mais malucas sobre hospitais municipais, eu fiquei muito receiosa.
Não tive coragem nem de pensar em fazer o meu parto naquele hospital. Então comecei a pesquisar sobre outras alternativas de parto.

Meu pai insistia em querer me ajudar, a até pagar meu parto, então procuramos um GO da família. Quanto mencionei que tinha muita vontade de fazer Parto Normal, ele riu e me disse que eu não aguentaria. Isso me deixou bastante chateada, então continuei pesquisando sobre os tipos de parto e aquilo que eu acreditava começava a ser revelado pra mim.
A um tempo atrás, uma amiga havia me dito que fez parto natural, que foi em casa e tal, mas eu acabei não pegando muitos detalhes, apesar de ter achado maravilhoso tudo aquilo, mas nem imaginava que engravidaria, então acabei não conversando muito sobre o assunto.
Então, de repente eu encontro 'Parto Natural acompanhado por Doula', etc... Santa internet, me ajudou muito a encontrar as pessoas certas!

Um belo dia, encontrei o site 'doulas' e lá em 'encontre uma doula', eu encontrei a Flávia Penido. Li toda a descrição do trabalho dela, e admirei muito tudo aquilo. Logo entrei em contato!
Flávia foi sempre muito tranquila comigo, me esclareceu bastante coisa que eu não entendia, me mostrou alguns caminhos, mas deixou que eu mesma decidisse aquilo que eu queria. Nos encontramos, conversamos. Estava decidida a fazer o meu parto natural humanizado pelo Hospital São Francisco, em Jacareí. Mas de repente, sem que eu ao menos esperasse, o meu pai me perguntou se eu não tinha vontade de ter o bebê em casa, afinal, ele não teria condições de pagar pelo hospital, etc. Tudo mudou na minha cabeça quando meu pai me falou sobre isso. Do fundo do meu coração, era isso o que eu queria. Apesar de saber que muitas vezes o hospital é necessário, eu preferia muito que meu filho chegasse num local que eu me sentiria segura, e de longe esse local seria minha casa.

Fui à todas as rodas de gestante (que não foram muitas, afinal, acabei descobrindo esse 'novo mundo' no final da gestação), mas pude aproveitar todo o tempo em que estive com as gestantes, com a minha doula querida. Conheci duas parteiras, enfermeiras obstetras, queridíssimas: Patrícia Borges e Katia Zeny. Elas foram maravilhosas comigo, me esclareceram muitas dúvidas, medos, etc.
Apesar de tudo isso estar indo muito bem, ficava a dúvida: Hipotireoidismo prejudica o parto domiciliar? Então fazendo os exames novamente, eis que descubro um erro médico: Eu não tenho hipotireoidismo. E tomei remédio por 3 meses. Fiquei muito chateada por ter tomado remédio sem necessidade, mas fiquei feliz porque agora não havia mais nada que impedisse a minha decisão.
Mas ao contrário do que eu imaginava, muitas pessoas ficaram contra. Eu até entendo, sei que pra muita gente essa nossa postura é um tanto quanto radical, mas eu procurei me manter calma e firme sobre aquilo que queria. Minha mãe estranhou bastante, tinha muito medo do que pudesse acontecer, e tal... As parteiras conversaram com ela, mas estavam realmente com medo de que algo pudesse atrapalhar todo o trabalho de parto, afinal, ela estava insegura. Eu, apesar de tudo, insisti na idéia, mesmo sabendo que ela estava insegura e que podia acabar causando certo desconforto.

Em meu ultimo ultrassom, com 34 semanas, descobri que o Cordão Umbilical estava enrolado no pescocinho de Gabriel. Se eu estivesse sendo acompanha direto por um GO, sem dúvida nenhuma esse seria um dos motivos dele me dizer que eu teria que fazer uma Cesárea. Confiei no meu instinto, em tudo o que li e não dei muita atenção a isso, então nem comentei com ninguém.

Dia 10 de fevereiro, pesquisando na internet, já muito ansiosa, eu descobri um método de trabalhar o nosso psicológico para a chegada do bebê. Todo mundo sabe que o bebê nos ouve, mas mais ainda do que isso, ele 'sente', então escrevi uma carta pra ele, dizendo que já estávamos preparados esperando pela sua chegada, que queríamos muito que ele viesse, e que me ajudasse à certa forte durante o parto. Até comentei com a Flávia sobre isso, e ela achou ótimo, e combinou comigo de ir na segunda-feira em casa para fazer um escalda-pés relaxante, e a pintura da barriga.

No dia 12 de fevereiro (domingo), às 4hs da manhã, eu acordei para beber água e ir ao banheiro, como de costume. Já de 40 semanas e 1 dia, alguma coisa estava diferente. Eu não sabia se eram os pródumos, se eu tava tendo um alarme falso, ou se era apenas um 'piriri' por alguma coisa que eu tinha comido no dia anterior. Mas fui ao banheiro e fiquei lá por um bom tempo. Dizem que isso foi a limpeza de preparação para o bebê né? Bom, voltei a dormir, calmamente. Nem comentei nada com ninguém, mas a partir daquele momento, à cada 30 minutos eu acordava sentindo pontadas, dores no pé da barriga, desconforto e dor nas costas. Minha barriga ficava bastante dura, mas não sentia dores na barriga em si, mas sim bem embaixo. Achei que eram as Braxton Hicks que estavam aproximando o momento do parto. As 8hs da manhã, acordei. Levantei, tomei um bom banho, deixei bastante água escorrer pelas minhas costas. Mas parecia que cada vez que eu deixava a água cair, mais intenso tudo aquilo ficava, mais real estava se tornando. Então, minha ficha caiu. CHEGOU A HORA! Apesar de não assumir isso pra ninguém, eu sai do banho, fiz um copo enorme de chá de camomila (o meu preferido na gestação) e mandei ver. Voltei a deitar, mas meu alarme soou, pedindo pra que eu cutucasse o Vinicius e informasse que eu estava tendo dores e que provavelmente a hora tinha chegado. Ele ficou um tanto assustado, mas parecia não acreditar muito, haha! Demorou pra ficha cair, e quando caiu, começamos a anotar o tempo das contrações. Mandei sms pra Flávia, que me disse pra ficar no chuveiro, pra tentar descansar. Mas desde as 4h da manhã eu já tinha feito isso, e o desconforto só aumentava.

Então anotando o tempo das contrações, eu percebi que elas estavam constantes, mas que não tinham um tempo exato de duração e de espaçamento entre uma e outra, mas o tempo estava curto entre elas, o que me deixou bem alarmada. Entrei novamente no chuveiro, quem disse que consegui ficar? Cada minuto que eu passava lá, o desconforto se intensificava e eu senti que precisava ter mais alguém por perto, além do Vinícius. Mandei uma sms para a Patrícia também, que foi super boazinha e me disse que achava que eu já estava entrando em trabalho de parto, e que estava indo pra lá. Flávia também me disse que estava indo!

Ambas chegaram, quase ao mesmo tempo. Patrícia escutou o coraçãozinho de Gabriel, que estava batendo no ritmo certo, dizendo que tudo estava bem. Minha pressão também ok! E então o exame pra saber se eu já havia dilatado. 3 dedos de dilatação. Achei o máximo, já que eu imaginava que de repente minha dilatação pudesse demorar a acontecer, mas não foi assim como imaginei, ufa, ainda bem.. haha! Eu, deitada na cama, com o Vinicius do lado e escutando as meninas conversarem. Engraçado que eu parecia estar em outro lugar,
bem longe, bem distante, mas ainda assim escutava no fundo as conversas. Elas descobriram que a tampa da banheira tinha sido esquecida num outro parto que fizeram. Flávia tentando arrumar um jeito de tampar o buraquinho, pra poder encher a banheira, que eu tanto pedi à ela. E ela disse isso mesmo: -Poxa vida, ela queria tanto a banheira! Vamos dar um jeito!
A Katia chegou, foi comprar uma nova banheira, mas parece que veio com defeito também! Eu pensava realmente que a banheira seria de extrema importância, já que sempre que eu me imaginava parindo, eu me via dentro da banheira. Talvez por achar esse um dos partos mais lindos! E elas conseguiram consertar e encher a banheira, e então entrei. Engraçado, não era como eu tinha imaginado..haha! Eu achei delicioso por um tempo, mas logo em seguida as contrações vieram mais fortes e mais fortes, e eu comecei a me incomodar. Me mantive lá por um tempo, enquanto estava me sentindo confortável, mas logo meu instinto pediu que eu saísse e assim fiz.

As horas passaram, eu não tinha mais noção de nada. Só queria ficar no quarto, quietinha. Sons me incomodavam, eu nem queria abrir os olhos. A contração vinha, e eu vocalizava, mas de maneira tímida. E o tempo ia passando, passando... Eu procurava posições, de quatro, apoiada em almofadas, tentei entrar no chuveiro de novo, fiquei na banheira mais um pouco, e nada me deixava confortável. A cada contração, eu tinha vontade de mudar de posição. Mas estava num estado de trânse verdadeiro, a cada contração imaginava meu bebê se aproximando, conversava com ele em pensamento, mentalizava todo o processo que estava acontecendo dentro de mim.

Chegou um momento, em que eu estava exausta. Não conseguia comer nada, e por isso me enfraqueci. As meninas me ofereceram chocolate para dar energia, e eu bebi bastante água durante todo o processo. Patrícia me examinou novamente para ver a dilatação, não sei dizer bem quanto tempo depois, mas em um momento em que eu achava que não iria mais aguentar, que eu dizia à elas que não estava conseguindo e tal.. haha (dizem que é quando já está próximo do bebê nascer e a gente acha mesmo que não vai dar mais), e ela me disse: 'Fran, 9 centímetros de dilatação.' Que alegria!!!! Eu nem acreditava!! Perguntava repetidamente para elas: É verdade? 9?? E um sorrisão! Hahaha.. Ufa, que alívio, faltava pouco!!!! Era um misto de ansiedade, com cansaço, com expectativa e preocupação pelos meus pais que estavam esperando que desse tudo certo (aliás, esse foi um dos motivos de eu ter me travado e o processo de parto ter demorado mais do que eu esperava, a preocupação com eles.)

Flávia me disse para entrar no chuveiro novamente. No meu banheiro, aonde ficava um box de alumínio fica um suporte super resistente, que meu pai ficou de consertar. A grande criatividade das meninas permitiu que elas pensassem em pendurar um tecido, e que eu me pendurasse ali. Foi muitoooooo bom isso! A água escorria pelas minhas costas e eu ia descendo, segurando o tecido. Demorou até que eu pegasse o jeito e conseguisse me deixar soltar!!! Isso sem dúvida me ajudou bastante. Foi onde eu já conseguia sentir a cabeça do Gabriel descendo. Deitei no chão, ajoelhei, fiz todas as posições que vocês podem imaginar. As meninas me deram muitoooooo carinho e isso com certeza me auxiliou! Flávia até anotou num caderno as minhas frases no expulsivo: 'Eu tô com dor, mas eu tô feliz.' Haha! 'Se eu quero, eu posso e consigo.' Enfim, falei várias coisas, chorei, sorri...me libertei!!

Minha bolsa não estourava, elas acharam por bem ajudar, e então estouraram a minha bolsa. Não dói nada, mas a sensação é esquisita.. haha.. E sai muitooo líquido!
Meus pensamentos ficaram meio fora de ordem depois do parto, não consigo me lembrar da ordem das coisas, foi mais sensação mesmo sabe? Haha!

Bem, então eu estava no banheiro.. Vinícius estava deitado na cama, e a cabeça já estava no caminho. Eu sentia muita vontade de fazer força, e fui fazendo. Força, força, força... E de repente eu senti a cabeça quase coroar. As meninas correram pra chamá-lo, e então, ele veio me apoiar! Me segurou com seus braços, fez uma ponte de apoio para mim, onde eu pude fazer toda a força necessária!!! Eu já estava muito emocionada, sentia que aquele era o momento... Então fiz FORÇA!!!! A cabeça coroou!!!! Meu Deus, que sensação intensa!!! Precisei mudar de posição, daquele jeito não conseguia fazer mais força. Fiquei de cócoras... e então, a cabecinha dele desceu, amparado pela Kátia!!

QUE SENSAÇÃO MARAVILHOSA! A 1:18 do dia 13 de fevereiro, ELE NASCEU!! Bem, saudável, lindo, sem nenhuma volta do cordão umbilical em seu pescoço (ela se soltou sozinha, e mesmo se não tivesse soltado, nos tiraríamos sem problema algum!).

Toda a dor já havia passado, e então eu peguei meu filho nos braços!!!!! Minha benção, meu amor, você chegou!!! Eu e Vinicius abraçados, muito emocionados... Olhando aquele ser pequenininho, tão dependente, tão delicado. CONSEGUIMOS!!!!

E então, ouvi com muito carinho do meu companheiro: -Parabéns amor, você é guerreira, você conseguiu, nosso bebê é lindo!!!!
Meus pais vieram, olharam ele... foi um alívio porque eles já estavam bem preocupados pela demora! No total, foram quase 22 horas de trabalho de parto.
As meninas me auxiliaram a colocá-lo para mamar! Que delícia aquele cheirinho de bebê recém-nascido. Vinicius então cortou o cortão umbilical, assim que parou de pulsar. Flávia me deu uma sopinha deliciosa que meu pai fez, na boca, com maior carinho! Eu digo, elas foram maravilhosas!!!!

Foi uma das noites mais perfeitas da minha vida! Ele dormiu na mesma cama que a gente, eu quase não dormi. Ele ao nosso ladinho, e eu ainda estava meio atordoada com tudo aquilo. Demorou até que eu voltasse ao meu estado normal... Eu via e falava com as pessoas, mas é como se eu não estivesse ali.. engraçado! Haha!

Hoje me sinto uma OUTRA mulher. Me sinto poderosa, acredito mais em mim. Sei que tudo depende da nossa cabeça e do nosso coração, e que não tem NADA que a gente não queira, que possa ser feito. Quando a gente quer, a gente pode e consegue! Basta acreditar e querer verdadeiramente! Bato no peito e digo SOU PODEROSA!

Meu conselho é que as mulheres sempre se sintam seguras, confiem em si. Eu confiei em mim, mas por um lado estava insegura pela reação da minha mãe com tudo aquilo, então pela preocupação, sei que acabei me 'retraindo' um pouco, o que prolongou o tempo de duração do parto! O lance é RELAXAR!

Hoje defendo com unhas e dentes o Parto Humanizado, em especial o Parto Domiciliar. Sou muito feliz por essa decisão, por ter insistido naquilo que queria e ter ido até o final! Muito obrigado por todo o carinho e toda a força que essas mulheres me deram!



Patricia, Flávia e Katia! Eu sou muito grata e não tenho palavras pra descrever o sentimento que tenho por vocês hoje. É muito especial!!!

Um beijo grande!

6 comentários:

  1. Ai.....ti linduuuu....Parabennsss...
    Dinha

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  2. Que lindo, Fran! (Aff, todos os meus comentários aqui começam assim, né? Mas é que é lindo rsrs).
    Sabe que seu relato me ajudou a ficar mais tranquila com uma decisão do meu? Pq optei não contar para ninguém que estava em trabalho de parto e isso acabou gerando uns desconfortos com meus pais. =[ Eu tenho certeza que eu também travaria, pq ia ficar martelando na minha cabeça "tenho que parir logo para não preocupá-los". Mas até hoje eu ficava pensando se tinha feito o certo e tals...

    Achei super legal seu pai ter dado o empurrãozinho pro domiciliar! Por aqui os dois ficaram com receio quando falei de domiciliar.... rsrs... e apesar do meu pai ainda não concordar muito, acho que ele percebe a diferença no meu pequeno... =]

    Beijos!

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  3. Ah amiga! Eu chorei o texto todo, mas quando chegou na hora dele nascer eu comecei a soluçar. hahahahahaha!
    Vc é realmente foda, poderosa e tudo mais. É a única pessoa que já foi capaz de me fazer pensar duas vezes em ter filhos, coisa que nunca passou pela minha cabeça. A alegria que o Gah te trouxe é boa demais pra eu não querer pra mim tb! xD
    E puts, quantos erros médicos!! E depois esse povo que ficou contra o doula diz que é arriscado o parto domiciliar!! O médico, com o diploma dele que parece não servir pra nada, podia até causar coisas ruins em ti te dando um tratamento que vc não precisava. Bah, é pra ficar puta, né??? Eu fiquei. hahahahahaha!!
    Agora todo mundo é favor do parto normal, depois de como vc conseguiu demonstrar facilmente que é NATURAL ter o filho pela vagina e não sair cortando barrigas por ai. Vc é mulher de verdade meu amor, seu parto foi normal com todas as dificuldades possíveis, e nem por isso deixou de conseguir fazer o que vc queria.
    Parabéns, eu morro de orgulho de vc e amo demais vcs dois. Meus amores, anjinhos. =]

    Beijo!!!

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  4. Ah o meu parto também foi Natural, no hospital, mas não tomei anestesia nem nada. Quase morri de dor. hahahaha. Também me colocaram no chuveiro, foi muito bom para aliviar as contrações e depois numa bola de pilates. Não me arrependo em nada de ter sido assim, Ana Julia nasceu super saudável, na hora dela, nunca nem me passou pela cabeça cesária. Desde o começo eu sabia que ia ser normal.
    Que bom que tudo deu certo Fran!

    Beijos.

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  5. Erika RAngel M de Oliveira17 de abril de 2012 às 21:41

    Fran, Parabéns... pelo seu filho, pela sua coragem e fé!
    Muito emocionante seu relato sobre o momento mais importante, maravilhoso e unico na sua vida... Ser mãe é inexplicável, é muito bom, gratificante... Cada segundo vai ficando cada vez melhor, um sorrizinho, ele te chamando de mãe, te dando os bracinhos, aprendendo a engatinhar, a sentar sozinho a dar os primeiros passinhos... é muiito booom!!
    Que Deus abençoe sempre, voce e sua familia...

    Beijos... Erika Rangel!

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